Disfibrilhador Automático Externo

Com o objectivo de capacitar todos os nossos colaboradores com os conhecimentos teórico-práticos necessários para agir em conformidade perante um caso de paragem cardiorrespiratória, a Clínica Dentária Jardim dos Arcos, em parceria com a Ocean Medical (Maior centro de treino da American Heart Association na Europa), terminou a formação certificada em SBV-DAE (Suporte Básico de Vida e Disfibrilhação Automática Externa), que culminará com a instalação de um  Disfibrilhador Automático Externo (DAE), certificado pelo INEM, nas nossas instalações.

Desta forma a Clínica Dentária Jardim dos Arcos contribui para o esforço nacional de reforço da Cadeia de Sobrevivência.

Alguns dados importantes:

  • Em Portugal ocorrem todos os anos cerca de 10.000 CASOS de PCR (Paragem Cardio Respiratória);
  • A PCR é mais frequente em grupos de risco, mas também podem afetar pessoas aparentemente saudáveis, de qualquer idade, género ou condição física;
  • Em caso de PCR o TEMPO É CRÍTICO. A probabilidade de sobrevivência de uma vítima de PCR diminui 7 a 10% por cada minuto que passa sem manobras de SBV e desfibrilhação (Fonte: American Heart Association);
  • Perante uma paragem cardiorrespiratória (PCR), cada minuto conta. A cadeia de sobrevivência deve ser activada de imediato. Os primeiros 3 elos da cadeia de sobrevivência são responsabilidade principal dos cidadãos e, neste ponto, a SITUAÇÃO EM PORTUGAL não é famosa, pois em 80% das PCR presenciadas não é realizada qualquer manobra de socorro até à chegada da emergência médica!
    • O primeiro elo da cadeia de sobrevivência  consiste em chamar o serviço de urgência, algo que deve ser feito imediatamente após a PCR ser diagnosticada;
    • O segundo elo é dar início ao protocolo de reanimação cardiopulmonar (RCP) através do Suporte Básico de Vida;
    • O terceiro elo é usar o desfibrilador externo automático (DAE) para reanimar o paciente de forma precoce e efetiva;

O único tratamento eficaz da PCR é a desfibrilhação eléctrica, que consiste na administração de choques eléctricos ao coração parado, possibilitando que o ritmo cardíaco volte ao normal.

Assim, salvar a vida de uma vítima de PCR em ambiente extra-hospitalar pode depender exclusivamente da existência de um aparelho de desfibrilhação nas imediações e da presença de alguém que o saiba utilizar. Um Desfibrilhador Automático Externo (DAE) é um dispositivo médico portátil que em situações de paragem cardiorrespiratória analisa o ritmo cardíaco e, nos casos indicados, aplica um choque elétrico com o intuito de se restabelecer um ciclo cardíaco normal e evitar assim a morte da vítima.

Embora o Desfibrilhador Automático Externo (DAE) seja fácil de manuseamento, uma formação especializada com simulações práticas é a única forma de nos familiarizar com os passos a seguir de forma a sermos  eficazes num momento em que seja necessário!

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