O Instituto de Saúde Baseada na Evidência (ISBE), cujo objetivo é disponibilizar informação aos leitores com base na melhor evidência científica, identificou um estudo publicado na revista JABA® que conclui que as máscaras de proteção N95 como as mais seguras, mesmo quando lavadas várias vezes.
De acordo com a publicação do ISBE, a escassez de máscaras de boa qualidade no início da pandemia levou à adoção de soluções de eficácia duvidosa, muitas delas não aprovadas pelos padrões europeus ou americanos.
Os autores do estudo em questão analisaram, em contexto laboratorial, a eficácia de filtração de várias máscaras, improvisadas ou comerciais, utilizando técnicas já experimentadas anteriormente à COVID-19. Foram testadas 29 máscaras em dois voluntários, um homem e uma mulher e os resultados obtidos indicam que mesmo após lavagem e desinfecção a máscara N95 foi a melhor, com 98,5 por cento de eficácia, desde que os elásticos se mantivessem intactos e com boa adaptação à face. As máscaras cirúrgicas registaram uma filtração menos eficaz: 78,5 por cento as de atilhos e 38,1 por cento as de elásticos.
®Referência: Sickbert-Bennett EE et al. Filtration efficiency of hospital face mask alternatives available for use during the COVID-19 pandemic. JABA Intern Med. Published online August 11, 2020. doi:10.1001/jamainternmed.2020.4221